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Entenda o Programa Minas Consciente: o que pode e o que não pode.
Com a pandemia, veio a crise econômica. E quem sofreu bastante com essas mudanças foram as empresas. De acordo com o IBGE, o coronavírus impactou negativamente as atividades de 4 em cada 10 empresas brasileiras, número este bastante expressivo.
Mas quem acaba sentindo esse impacto ainda maior são os empresários de pequenos negócios, pois, com a vinda do vírus para o Brasil, se manter ativo foi realmente complexo. Muitos microempreendedores Individuais e empresas de pequeno porte tiveram seus negócios em decadência e alguns vieram à falência.
Com esse cenário, o Governo de Minas criou o projeto “Minas Consciente”, que dividiu a pandemia em 3 ondas, para classificar quais segmentos de empresas poderiam ou não atuar, de acordo com a fase que o vírus e o contágio se encontravam.
E quais são as ondas?
Existem 3. São elas: a onda vermelha, a onda amarela e a onda verde. Elas funcionam como um sinal de trânsito, sendo a onda vermelha apenas para serviços essenciais, a onda amarela para serviços não essenciais, mas com grande atenção, e a onda verde para serviços não essenciais e com alto risco de contágio da população.
Conforme o sinal for abrindo, a população pode ser mais maleável e ir, com cuidado e precaução, seguindo a mesma lógica. O sinal abre de acordo com o risco que, se for pequeno, terá o sinal verde como o principal.
A onda vermelha
De acordo com o pesquisador da USP, Domingos Alves, “O Brasil já está na 2ª onda de Covid-19”. A retomada da evolução na taxa de reprodução do coronavírus no país, indica que a pandemia voltou a crescer e com isso a onda vermelha tende a voltar à ativa em algumas cidades. Por isso, devemos prestar atenção nos segmentos que poderão continuar funcionando caso realmente a onda vermelha retorne. Eles são:
Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
Açougues, peixarias, hortifrutis;
Serviços de ambulantes de alimentação;
Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
Vigilância e segurança privada;
Serviços de reparo e manutenção;
Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
Construção civil e obras de infraestrutura;
Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.
O que pode abrir na onda amarela:
Bares (consumo no local);
Autoescola e cursos de pilotagem;
Salão de beleza e atividades de estética;
Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
Papelaria, lojas de livros, discos e revistas;
Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
Comércio de itens de cama, mesa e banho;
Lojas de móveis e lustres;
Imobiliárias;
Lojas de departamento e dutyfree;
Lojas de brinquedos.
O que pode abrir na onda verde:
Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;
Academias e demais atividades de condicionamento físico;
Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;
Parques, zoológicos e jardins;
Clubes;
Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;
Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;
Bares com entretenimento (shows e espetáculos);
Serviços de colocação de piercings e tatuagens.
Dica da prevenir:
Procure se informar e ficar sempre ciente do andamento das ondas em sua cidade. Isso é importante para que você consiga se preparar e não levar multas e penalizações indevidas. Nós da PREVENIR sempre prezamos pela segurança de todos, por isso reiteramos: atenção! Cuide da sua saúde e do seu colaborador.
Para o que precisar, conte com a gente para ajudar!